Rihanna está masculinizada por um uniforme militar. Cantarola durante alguns segundos. É disciplinada e não tem namorado.
Dificilmente o papel de estreia da cantora no cinema poderia estar mais longe de sua persona real. A diva caribenha é a suboficial da Marinha Cora Raikes, personagem secundário de "Battleship - A Batalha dos Mares".
O blockbuster estreia hoje no Brasil e traz mais uma luta da Terra, representada pelas Marinhas americana e japonesa, contra uma apocalíptica invasão alienígena.
"O meu público quer me ver de uma forma diferente. É isso que eles estão esperando", disse Rihanna durante a estreia mundial do filme, no mês passado, em Tóquio, ao ser questionada pela reportagem sobre uma eventual de decepção dos seus fãs ao vê-la quase irreconhecível.
Inspirado no velho jogo de tabuleiro Batalha Naval, o filme foi parcialmente gravado em Pearl Harbor com -sinal dos tempos- um núcleo de atores japoneses.
O apelo ao mercado asiático, onde já está em cartaz há algumas semanas, inclui ainda cenas em Hong Kong.
Para o público americano, há doses de patriotismo, incluindo a participação do coronel do Exército Gregory Gadson, que praticamente interpreta a si mesmo como um militar que perdeu as pernas no Iraque, e até veteranos da Segunda Guerra. Nada sério o suficiente para desviar da proposta de cinema-pipoca.
A um custo de US$ 211 milhões, "Battleship" tem muita ação, pitadas de humor, final previsível e efeitos especiais que lembram a série "Transformers".
Apesar de ter todos esses quesitos, o diretor Peter Berg disse que nem cogitou filmar em 3D. "Para mim, dá dor de cabeça", brincou. "Acho que estamos vendo um pequeno declínio do 3D."
O papel principal coube a Taylor Kitsch (protagonista do fracasso "John Carter"), na pele do indisciplinado tenente Alex Hopper. Com Rihanna assexuada, o par romântico é a ex-modelo Brooklyn Decker. Também participam do filme Alexander Skarsgard ("True Blood") e o vetereno Liam Neeson.
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