Advogado da atriz Carolina Dieckmann anunciou, na manhã desta quinta-feira (10), que voltou atrás e decidiu entrar com uma ação contra a empresa Google Brasil. Segundo Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a decisão foi tomada após a nota divulgada pelo Google no início da tarde de quarta-feira (9), na qual a empresa disse não ter responsabilidade sobre os resultados de busca feitos em seu site.
Por volta das 11h desta quinta, algumas fotos da atriz ainda podiam ser encontradas através das buscas pelas imagens do site.
Na quarta, Kakay chegou a anunciar que, em função da boa vontade da empresa, não daria entrada na ação inibitória, que determina que as fotos não sejam mais exibidas no site de buscas. "Na verdade, a redução da exposição das fotos se deve aos próprios sites. Fiquei surpreso com a postura deles. O Google deveria ter essa responsabilidade ética, já que o caso é público e notório. Em respeito à postura da Carolina, ela tem o direito de ter a sua imagem preservada", afirmou o advogado, que pretende dar entrada na ação ainda nesta quinta.
Ainda de acordo com Kakay, a postura da empresa de só retirar imagens do site através de decisão judicial deveria ser revista em alguns casos específicos. "Entendo que eles precisam ter critérios, mas há casos e casos. Nesse caso está mais do que comprovado que a atriz não queria as fotos delas divulgadas. Você não pode se esconder nessa fragilidade da legislação e dizer que é apenas um site de buscas. Temos que discutir, inclusive, a questão ética. É um site que tem um compromisso com a sociedade", afirmou o advogado.
Procurado pelo G1, o Google Brasil voltou a afirmar na manhã desta quinta que não exerce nenhum tipo de interferência em seus resultados de buscas. "O Google vem a público esclarecer que não interfere em seus resultados de busca. O mecanismo de busca do Google é um indexador, ou seja, uma ferramenta que procura conteúdos disponíveis na Internet. Para que um conteúdo não apareça na busca do Google, é necessário entrar em contato com o site que hospeda esse conteúdo e solicitar sua remoção", diz a nota enviada pela empresa.
Segundo Kakay, a polêmica envolvendo a atriz vai servir para abrir a discussão a respeito da legislação e a punição para esse tipo de crime. "Esse caso serviu para abrir a discussão no Congresso Nacional. Muita coisa precisa ser revista", adverte Kakay.
A prioridade neste momento é a conclusão do inquérito policial, cujas investigações estariam bem avançadas, segundo Kakay. "Agora nosso foco é esse. Depois vou sentar com a Carolina para ver que medidas vamos adotar na esfera cível", antecipou o advogado, referindo-se aos responsáveis pelo vazamento das imagens e aos sites que, de alguma forma, permitiram a exibição das imagens.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, as investigações estão em andamento e ainda há depoimentos previstos. O delegado Gilson Perdigão, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), aguarda a perícia no computador da atriz, que ainda não tem data prevista para ser concluída. A polícia não deu mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar a investigação.
Por volta das 11h desta quinta, algumas fotos da atriz ainda podiam ser encontradas através das buscas pelas imagens do site.
Na quarta, Kakay chegou a anunciar que, em função da boa vontade da empresa, não daria entrada na ação inibitória, que determina que as fotos não sejam mais exibidas no site de buscas. "Na verdade, a redução da exposição das fotos se deve aos próprios sites. Fiquei surpreso com a postura deles. O Google deveria ter essa responsabilidade ética, já que o caso é público e notório. Em respeito à postura da Carolina, ela tem o direito de ter a sua imagem preservada", afirmou o advogado, que pretende dar entrada na ação ainda nesta quinta.
Ainda de acordo com Kakay, a postura da empresa de só retirar imagens do site através de decisão judicial deveria ser revista em alguns casos específicos. "Entendo que eles precisam ter critérios, mas há casos e casos. Nesse caso está mais do que comprovado que a atriz não queria as fotos delas divulgadas. Você não pode se esconder nessa fragilidade da legislação e dizer que é apenas um site de buscas. Temos que discutir, inclusive, a questão ética. É um site que tem um compromisso com a sociedade", afirmou o advogado.
Procurado pelo G1, o Google Brasil voltou a afirmar na manhã desta quinta que não exerce nenhum tipo de interferência em seus resultados de buscas. "O Google vem a público esclarecer que não interfere em seus resultados de busca. O mecanismo de busca do Google é um indexador, ou seja, uma ferramenta que procura conteúdos disponíveis na Internet. Para que um conteúdo não apareça na busca do Google, é necessário entrar em contato com o site que hospeda esse conteúdo e solicitar sua remoção", diz a nota enviada pela empresa.
Segundo Kakay, a polêmica envolvendo a atriz vai servir para abrir a discussão a respeito da legislação e a punição para esse tipo de crime. "Esse caso serviu para abrir a discussão no Congresso Nacional. Muita coisa precisa ser revista", adverte Kakay.
A prioridade neste momento é a conclusão do inquérito policial, cujas investigações estariam bem avançadas, segundo Kakay. "Agora nosso foco é esse. Depois vou sentar com a Carolina para ver que medidas vamos adotar na esfera cível", antecipou o advogado, referindo-se aos responsáveis pelo vazamento das imagens e aos sites que, de alguma forma, permitiram a exibição das imagens.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, as investigações estão em andamento e ainda há depoimentos previstos. O delegado Gilson Perdigão, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), aguarda a perícia no computador da atriz, que ainda não tem data prevista para ser concluída. A polícia não deu mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar a investigação.
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